Uma
das maiores reclamações dos empresários refere-se à falta de motivação de seus
colaboradores. As afirmações vão desde pequenos deslizes que poderiam ser
evitados até o total desinteresse pelo trabalho.
Como consumidores que
somos, é fácil perceber e compartilhar essas preocupações; basta entrar em duas
ou três lojas, ou ligar para algumas empresas. Os exemplos de falta de
comprometimento são freqüentes.
Na verdade, a
motivação é pessoal, individual. Simplificando, motivação é o motivo que nos
leva à ação. Naturalmente, os meus motivos são diferentes dos das demais
pessoas, e assim consecutivamente. Portanto, cada um de nós precisa encontrar
ou definir quais são os seus motivos, ou seja, quais são os seus objetivos e
encher-se de entusiasmo para alcançá-los. Isso é motivação!!
Assim, cabe ao líder,
empresário ou gestor do negócio, estimular sua equipe a definir os seus
objetivos e oferecer um ambiente organizacional onde os mesmos possam ser
atingidos. Vale dizer: os colaboradores precisam enxergar que, através do
trabalho na empresa, eles podem alcançar suas metas. Isso é motivador, isso é
estimulante.
Mas, como se diz no
futebol, é preciso jogar fácil e diminuir os espaços. Nem sempre temos
condições técnicas ou financeiras de realizar um mapeamento do perfil de cada
membro de nossa equipe. Assim, precisamos encontrar caminhos alternativos, de
baixo custo e de eficácia satisfatória.
Faz parte da alma
brasileira o relacionamento entre as pessoas, a convivência descontraída.
Muitas vezes temos que nos policiar para não encerrarmos uma carta comercial
formal com aquele gostoso “um abraço”. Também é inegável que a solidariedade
está presente na formação de nosso caráter. Nas campanhas de arrecadação de
alimentos, promovidas por clubes de serviços em supermercados, é sensibilizante
ver a participação da população, especialmente das pessoas menos favorecidas.
Todos querem fazer alguma coisa pelo seu próximo.
Portanto,
relacionar-se com os demais e levar um pouco de conforto aos mais carentes são
necessidades da maioria das pessoas; os momentos de convivência informal e as
oportunidades de colaborar com os mais necessitados trazem muita satisfação ao
brasileiro médio.
Em especial nesta
época, as festas juninas ou “julhinas“ são uma ótima oportunidade para criar
maior integração entre os colaboradores da equipe. O empresário ou o gestor
poderia mobilizar alguns colaboradores para tocarem o projeto. Uma coisa
simples, numa sexta-feira, final de expediente. Muita pipoca, amendoim torrado,
bolo de milho, quentão e vinho quente fraquinhos... Se preferir, cada
colaborador pode ficar encarregado de trazer um prato de casa. Pronto, está aí
um belo momento de confraternização entre os membros da equipe, gerando uma
sinergia fantástica entre as pessoas, refletindo positivamente no trabalho e
nos resultados da empresa.
Excelente iniciativa
também é a realização de uma campanha de arrecadação de agasalhos,
principalmente por causa deste inverno, que tudo indica, será mais rigoroso que
os dos anos anteriores. Certamente as pessoas vão se mobilizar, conscientizar
seus colegas, parentes, para que todos colaborem. Temos visto, em muitos casos,
a participação de clientes, fornecedores e empresas vizinhas. Novamente, é
importante atribuir a uma comissão de funcionários a organização do evento, a
comunicação interna, a escolha da entidade ou comunidade que será beneficiada,
a data e a cerimônia de entrega dos agasalhos arrecadados, etc. Tudo isso com a
participação de todos os colaboradores.
Tais iniciativas têm
custo relativamente baixo, são de simples operação e tornam a equipe mais coesa
e motivada, capaz de assumir novos desafios e ir além das tarefas formais de
seus cargos. Neste momento, em que qualidade e preço do produto não são mais
diferenciais competitivos, pessoas motivadas e comprometidas são indispensáveis
para a sobrevivência do próprio negócio. Integração e solidariedade são um bom
começo
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