"Enquanto
você não se der valor, não valorizará seu tempo.
Enquanto não der
valor ao tempo, não fará nada de importante."
(M. Scott Peck)
O tempo é o mais
democrático dos recursos. Pouco importa sua idade, escolaridade ou condição
sócio-econômica. Todos nós dispomos de 24 horas diárias e a forma como as
utilizamos justifica nossos resultados e nos diferencia.
Temos a sensação
constante de que o tempo acelerou. Os dias parecem mais breves. Quando se vê,
mais um mês se passou. E diante da rotina, das atividades meramente
operacionais a que nos entregamos, a angústia e a frustração podem nos visitar.
Por isso, é
fundamental tomar consciência de que administrar o tempo é administrar a
própria vida.
Diante disso,
proponho que você redija uma Constituição Pessoal, ou seja, uma espécie de
carta identitária capaz de nortear seu caminho. Para tanto, identifique os
valores que governam sua vida. Pode ser desde amor e generosidade, até sucesso
e riqueza material. O universo de valores é amplo e solicita um consciencioso
exercício de reflexão. Em seguida, coloque-os em ordem de prioridade. É o
momento de se fazer escolhas e descobrir o que é mais relevante em seu
julgamento. Depois, você deverá unir razão e emoção, cabeça e coração,
escrevendo um pequeno parágrafo para cada um destes valores. Por fim, leia esta
sua pequena lista com freqüência e tome suas decisões com base nela.
Peter Drucker, em seu
livro, The Effective Executive in Action, sentencia que gerenciar o tempo é a
base da eficácia. E o guru desafia você a responder a algumas questões:
1. O que eu estou
fazendo que não precisa ser feito?
2. O que eu estou
fazendo que poderia ser feito por outra pessoa?
3. O que eu estou
fazendo que só eu posso fazer?
4. O que eu deveria
fazer que não estou fazendo?
Suas respostas, com
olhos atentos na Constituição Pessoal, com certeza lhe sinalizarão a
necessidade de delegar atividades, de retomar o foco em suas metas pessoais ou
de corrigir rotas.
Um dos instrumentos
mais difundidos em termos de gestão do tempo é a chamada matriz desenvolvida
por Covey que divide as tarefas a partir de sua urgência e importância.
O primeiro quadrante
reúne atividades urgentes e importantes. Trata-se de reuniões, atividades com
prazos definidos e eventuais crises. Estas tarefas devem ser feitas de imediato
e da melhor forma possível.
O segundo quadrante
engloba as atividades importantes, porém não urgentes. São tarefas que demandam
planejamento, envolvem aprendizado e criatividade e que podem trazer consigo
grandes oportunidades. Todavia, quando procrastinadas, ou seja, recorrentemente
adiadas, são promovidas ao quadrante anterior, exigindo urgência em seu
tratamento.
No terceiro quadrante
residem as atividades que correspondem aos maiores desperdiçadores de tempo.
São as tarefas urgentes, mas não importantes, como telefonemas, relatórios,
correspondências e até interrupções. Livre-se delas com rapidez, pois não
contribuem com suas metas.
Finalmente, o último
quadrante da matriz de gerenciamento do tempo contém atividades que não são
importantes e também não são urgentes. Trata-se de trabalho irrelevante,
telefonemas inúteis, situações alienantes, apego a detalhes. Enfim, pura perda
de tempo. Aqui nada se produz.
E então, como você
tem distribuído suas tarefas?
Não perca mais o seu
tempo!Saiba como obter melhores resultados no seu dia a dia!
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