Espontaneidade
não é fazer qualquer coisa em qualquer momento, em qualquer lugar, de qualquer
maneira, o que seria uma espontaneidade patológica.
Ser espontâneo é
fazer o oportuno no momento necessário. É a resposta boa a uma situação
geralmente nova, e por isso mesmo difícil. Deve ser uma resposta pessoal, integrada,
e não uma repetição ou uma citação inerte, separada de sua origem e de seu
contexto.
A espontaneidade
opera no presente, nas situações vividas no aqui e agora, estimulando o
indivíduo na direção de novas respostas a situações já conhecidas ou adequando
suas respostas diante de situações inesperadas.
Quando falamos em
espontaneidade logo surge, também, a criatividade. São categorias diferentes.
Um indivíduo espontâneo, mas sem criatividade, será um idiota espontâneo.
Assim, a espontaneidade sem a criatividade é vazia e abortiva.
A criatividade pode
ser definida como toda a possibilidade de o sujeito se jogar todo em qualquer
experiência sem se moldar ou sem temer o costumeiro ou convencional.
Ser criativo é deixar
que a intuição ajude a inteligência a resolver problemas. A criatividade
depende muito da coragem do indivíduo de dizer ou de fazer coisas além do senso
comum.
Depende, enfim, de
saber errar, de perder o medo de errar. Criatividade e espontaneidade andam
juntas. Criatividade sem espontaneidade é como um criador sem braços,
desarmado. Espontaneidade, sem criatividade, é pura tolice!
otimo testo
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