Nunca imaginei que bons contatos fossem determinados por pessoas iguais,
e sim pelo enriquecimento da nossa capacidade, para poder satisfazer aos grupos
heterogêneos com os quais vamos ter que conviver.
Saber lidar com um “Bom dia Senhor”, tanto quanto, com um “Fala Cara...
ta na Boa” depende das aptidões que adquirimos quando da pratica de atitudes e
ações, pelo envolvimento natural e espontâneo de terceiros, para somar, ampliar
e complementar ao que somos e pretendemos ser.
Esse negócio chamado “Relacionamento” será sempre uma pedra a ser
lapidada para se transformar em algo de suporte e fortalecimento aos momentos
decisórios das nossas vidas. Mais do que ser um bom sujeito ou um profissional
capaz, se de fato somos é porque temos apoio e aval daqueles que nos
envolvemos, pois longe de tapinhas nas costas e de sorrisos do tipo “comercial
de pasta dental”, nosso grau de liderança e conquistas tem a ver com os
alicerces de sustentação: pelas aprovações, troca de valores e
aceitabilidade.
Deixar de se expor, por medos, receios ou timidez será tão prejudicial
como achar que não precisa de ninguém (prepotência). Pelo contrário, nosso
sucesso é sempre dependente dos julgamentos e avaliações, e como todo bom
político é sempre melhor ser medido pelo próprio grupo e longe dos
oposicionistas. Lembre que o excesso de oposição é decorrente da ausência de
bases de suporte e parcerias e esses serão trunfos para que portas superiores
sejam abertas.
Sua vida começa a acontecer quando iniciamos os passos para cultivar
pessoas, ligando-as a um processo seletivo pela afinidade. Sua profissão
acontece quando o foco do que pretende estiver ligado a um plano seletivo de
busca capaz de gerar quantidade com qualidade.
Na arte do contato, iniciamos, desenvolvemos, decepcionamos e ficamos
decepcionados, surpreendemos e somos surpreendidos, até que as conquistas,
sempre em processo de reciclagem pelo entra e sai, gerem fatores de dependência
mutua e necessidade de compartilhamento, para adição aos processos de
comprometimento e cumplicidade dos grupos e seus interesses.
No varejo da vida e dos negócios dependemos dos talentos coletivos
(velhos com novos) para a criação, interpretação e ação frente à percepção do
quando mudar, evitando o desuso, e garantindo resultados com sustentabilidade.
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